segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Pretinho Básico: Nunca sai de moda



O preto é uma cor carregada de simbolismo – expressões como “coração negro”, “magia negra” e “chantagem” sugerem conotações obscuras. O preto é a cor do pecado e do sobrenatural. Mas é também a cor do ascetismo, usada pelos piedosos e pelos eruditos: padres, freiras, estudiosos, eremitas e advogados, todos eles, tradicionalmente, protegem-se enfarruscados em suas profundezas.

O pretinho básico é um conceito atraente, que tem arrastado gerações de mulheres para essa peça do guarda-roupa feminino. Todo mundo quando ouve essa expressão sabe do que se trata: um vestido que é simples o suficiente para aparecer sem esforço, mas elegante o bastante para que a mulher que o usa fique marcada como uma pessoa de bom gosto.

Com essa ambigüidade ele se torna uma das peças mais atraentes e indispensáveis para o público feminino. Ora sedutor ou sóbrio, ora ousado ou modesto, chique ou jovial, é uma das grandes armas em qualquer guarda-roupa.

É tentador atribuir o primeiro pretinho a Chanel, uma vez que ele representa tudo o que a estilista simboliza: modernidade, linhas praticamente aerodinâmicas e uma sensualidade tranqüila e confiante que nem mesmo os vários acessórios poderiam lhe conferir.

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